Cama compartilhada, nós temos por aqui.

Dormir pouco após o nascimento dos filhos não é novidade pra ninguém. Na maioria das vezes, desde a gravidez já fazemos um mini teste, seja por causa da posição para dormir com o barrigão, ou pela azia (eu tenho muita!). E o xixi! Por aqui são 5 vezes por noite..

Depois que o bebê nasce entramos na rotina de amamentação na madrugada. Existem várias dicas para fazer com que o bebê durma melhor na esperança de algumas horas a mais de sono. Por aqui tentei quase todas, mesmo assim, agora com dois anos e meio, Matheus ainda acorda pelo menos uma vez na madrugada. 

Dependendo dos costumes da família, não é fácil seguir uma rotina linda e perfeita para que a criança durma a noite inteira. Além de depender também da própria criança. Cada uma responde à sua maneira, cada uma tem seu jeitinho. Mesmo impondo ao meu marido o máximo de silêncio após as 20 horas (meu marido sempre dormiu tarde e dorme até com bateria de escola de samba), dando o banho para relaxar e esperando até que adormeça, por aqui continuamos com as acordadas da madrugada. 

Após 2 anos e meio já meio que acostumei, não tenho mais a cutis jovial de antes, mas aprendi a manter o bom humor mesmo cansada. Minha preocupação é com o desenvolvimento do meu filho. É de extrema importância para o bom crescimento e saúde do ser humano uma boa noite de sono, com quantidade de horas correta e qualidade. Sempre me preocupei com o horário de dormir, para que ele durma o suficiente para a idade, não acho certo criança sem limites adentrando a madrugada. 

Criamos um habito não muito aceito hoje em dia, mas que fez com que eu dormisse melhor e ele acordasse somente uma vez à noite (até um ano e meio eram pelo menos 3 vezes!), a bendita da cama compartilhada. Não me julguem, pois  mantive o ritual exemplar de todas as dicas antes de dormir! Só me rendi à cama compartilhada. E vamos e convenhamos, quem pratica sabe, é bom demais! Hahaha! 

Não sei como será depois que Diana nascer, vamos nos adaptando. Quem pratica cama compartilhada e tem dois filhos, estou aceitando dicas! O fato é que temos que ter paciência (muita!) e nos permitir fugir de algumas regras impostas pela "maternidade perfeita" para nos adaptar a nossa realidade e qualidade de vida. Ah, e não sou adepta dessa loucura de deixar o bebê chorando sem parar até aprender a dormir sozinho. Já tentei e me tira o fôlego! Vou lá e fico junto meeeesmo.

Beijos, Mari L.