Eu costumava fazer a linha politicamente super correta com meu primeiro bebê. Achava um absurdo ter que oferecer fórmula para complementar o leite materno. Na hora de dormir ficava paranóica com o menor ruído produzido pelo marido. Parecia uma fiscal federal contando as horas de sono e o tempo e o intervalos das mamadas.
Claro que temos que ter alguns cuidados, mas quando se tem o segundo filho, as paranóias e frustrações se tornam mais amenas. Você percebe que seu filho mais velho não esta mais seguindo todas aquelas regras e passa a relaxar com o segundo. E é exatamente esse relaxamento que faz com que o segundo puerpério se torne menos doloroso e mais leve.
Meus seios feriram para amamentar a Diana, fiz fórmula para ajudar a espaçar as mamadas e cicatrizar meu peito. Não tinha feito com Matheus, ele perdeu muito peso, ela não. Diana dorme com Matheus chorando, falando, marido dando descarga, dorme a noite inteira. Matheus acorda ate hoje ao menor ruído. Diana mama a hora que quer, dorme quando quer e eu aproveito pra relaxar ou curtir o Matheus enquanto isso, tranquila.
Não estou defendendo a terceirização dos cuidados com o bebê (apesar de achar que toda ajuda é bem vinda), nem o desleixo. Mas defendo a leveza de que alguns detalhes farão a diferença na sua vida e não na do bebê. Pelo contrário, mamãe calma é igual bebê calmo. Meu ponto de vista aqui é apenas o de acalmar os corações aflitos com a chegada do primeiro filho, mantendo a calma tudo flui mais leve. Faça o que for preciso para o bem não só do bebê, mas o seu também. Ele agradece.
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