Desde a gestação começamos a falar da Diana, afim de tentar tornar familiar para o Matheus o nome de quem estava para chegar. A barriga foi crescendo e cada vez mais fomos explicando para ele que ganharia uma irmãzinha. Ele parecia entender, falava que ajudaria nos cuidados e fazia carinho na barriga. Lindo na teoria. Para a criança é difícil entender, sem ver ou tocar, que tem um bebê na barriga da mamãe.
Depois do nascimento da Diana foi que tivemos a real ideia do que era o ciúme. E olha que não foi só do Matheus pela irmã, mas também ciúme meu pela atenção que não era mais só do príncipe. Sim, eu senti ciúmes! Ciúme de todos que podiam pegar meu filhote de 2 anos no colo (eu estava em recuperação da cesária), por não poder sentar no chão para brincar quando ele me chamava e eu estava amamentando a Diana, por achar que ele ficaria triste comigo. Sobre esse sentimento ninguém havia me alertado. Mas sou adulta, e consegui lidar com a mudança rapidamente, para o bem da minha família.
Matheus passou a chorar igual nenem na hora de dormir, passou a questionar o porquê de ele ter que ir pra creche e pede colo sempre que solto a Diana no berço. Ele até fala quem tem vontade de apertar ela! Haha! Fofo, mas todo cuidado com os "carinhos". São mudanças aparentemente sutis, mas que o dia inteiro acabam tornando-se desgastante. Paciência. Não tem outro segredo para lidar com esse sentimento vindo de uma criança, ele não tem culpa e merece ser respeitado. Vale convidá-lo para ajudar nos cuidados com o novo irmão, abraçar nos momentos de crise e conversa, muita conversa.
Já ouvi casos bem piores de demonstração de ciúmes por parte do irmão mais velho, e acho que estamos só no início do processo. O fato é que essa é mais uma fase da maternidade que requer carinho, paciência e muito jogo de cintura da mamãe (sempre né)! Boa sorte para as mães de segunda, terceira e mais viagens.
Beijos, Mari L.
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